Se olharmos a história do mundo, desde os primórdios do tempo, veremos que o homem não mudou muito a sua característica de oprimir, colonizar, expandir territórios, escravizar, humilhar, desrespeitar o próximo, não ser empático muito menos simpático. Há sempre o rico ( que são poucos) e os pobres ( o resto), há sempre a não aceitação do progresso do outro, mesmo que não diminua o seu, tem sempre que haver subjugados com salários pífios porque o rico não aceita pagar um justo ao mesmo tempo que só busca aumentar sua riqueza.
Essa talvez seja a real humanidade.
A sociedade que queremos e estamos buscando é mais que o homem usufruindo da sua real humanidade, como temos visto até aqui. O que queremos são mulheres e homens justos, tratados também com dignidade e respeito, que possam se alimentar, se manifestar, progredir pelo seu trabalho, que possam também descansar, e viajar pra Disney ser somente uma questão de escolha, não de possibilidade. A humanidade que queremos é utopia, mas que só será alcançada com homens e mulheres de bem, íntegros nas suas escolhas mas nunca se esquecendo do próximo. A humanidade que queremos ainda não existe, porque ainda temos guerras, temos fome, temos doenças e mortes prematuras de mulheres e homens que o único erro talvez seja estar no caminho de uma bala perdida, não ter assistência médica, estar sob ataque de bombas ou ser governados por pessoas que seu objetivo nunca tenha sido a construção de uma humanidade mais humana, mas a manutenção de homens e mulheres menos humanos.
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